Curitiba, 7:20 da manhã, segunda-feira. Ônibus lotato, muito frio e um senhora entra procurando alguém para conversar.
Como se fosse uma mira, ela localiza uma moça de aparência calma sentada perto da porta.
“Frio né, nossa, acabei de me mudar para cá, sou do Rio. Diferentes os ônibus daqui, eu já morei em São Paulo e lá também é diferente. Um dia eu... blá blá blá... blá blá blá”
A menina, que estava la quietinha, com toda a educação possível concordava, sorria e balbuciava poucas palavras enquanto a senhora desandava a falar.
Elas permaneceram juntas por, no máximo, 10 minutos até que chegou o local onde a senhora ia descer. Sorrindo, essa senhora desejou um ótimo dia a aquela moça, agradeceu a companhia e desceu do ônibus cantarolando.
Aquela simpática moça retornou ao silêncio do ônibus em Curitiba e terminou seu percurso. Talvez, sem saber, ela fez uma pessoa que se sentia sozinha e perdida em uma cidade nova mais feliz pelo simples fato de não ter sido ignorada.
Sempre que se ouve dizer em “fazer por alguem”, logo pensamos que é difícil ou que exigirá recursos mas não, muitas vezes a única coisa que alguém precisa é de um pouco de atenção.
Se doe um pouco... alguém precisa de você.
PS: A moça não era eu!
Ótima Semana! :)
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